sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Com caipirinha e chope na liderança, impostos respondem por até 76% do preço dos produtos típicos do Carnaval.

Não é apenas o folião que comemora o Carnaval, mas, também, o governo. Isso porque os impostos respondem por até 76% do preço dos produtos típicos desta época. No topo do ranking está a caipirinha. E se uma dose custar, por exemplo, 20 reais, nada menos que 15 vão parar nos cofres do Governo. Já nos casos do chope e da cerveja, seja de lata ou garrafa, a carga de impostos também é alta e eles respondem por mais da metade do preço.

Os números aparecem em levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação e da Associação Comercial de São Paulo. Confete, serpentina, refrigerante, biquíni, máscara de plástico e aquele spray de espuma são todos itens com carga de impostos acima de 40%. Em nota, os responsáveis pela pesquisa explicam que os tributos são altos porque muitas dessas mercadorias são consideradas de luxo ou supérfluas.

Apesar disso, deixam claro que o modelo de cobrança de impostos, no Brasil, é prejudicial aos mais pobres. Uma vez que boa parte da tributação acontece no consumo e obriga essas pessoas a gastarem quase tudo o que ganham com produtos básicos. Enquanto os mais ricos colocam boa parte da grana em investimentos, que contam com uma carga de impostos bem menor.

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