A Campanha Nacional de Vacinação, que
terminou oficialmente na semana passada, alcançou 88,8% do público-alvo. Em
números arredondados, significa que 89 em cada 100 pessoas dos grupos que foram
priorizados pelo Ministério da Saúde receberam a dose de imunização contra os 3
principais vírus da gripe que circularam no hemisfério Sul no ano passado:
H1N1, H3N2 e Influenza B. A meta, no entanto, era alcançar 90%.
Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 17
milhões de pessoas dos públicos prioritários não buscaram os postos de
vacinação. Como sobrou doses, a pasta recomendou aos estados e municípios que
estendam a vacinação para toda a população até quando durarem os estoques da
vacina. Entre os grupos prioritários, os idosos foram os que tiveram melhor
desempenho, superando a meta. A cobertura entre as pessoas com 60 anos ou mais
atingiu quase 120%. Além dos idosos, os trabalhadores da área da saúde
ultrapassaram 100%, alcançando 114,5% do grupo vacinado.
Já o grupo com menor cobertura vacinal foi o
dos adultos entre 55 a 59 anos. A vacinação entre eles beirou os 56%. As
gestantes e as crianças com cinco anos incompletos também compareceram em menor
quantidade do que o esperado. Arredondando, nos dois casos a cobertura foi de
61%. Professores das escolas públicas e particulares, que também fizeram parte
da campanha, tiveram 68,5% do público vacinado.
Apesar de não proteger contra o coronavírus,
tomar a vacina da gripe é importante, porque ajuda a diminuir a demanda de
pessoas que buscam atendimento médico, garantindo que mais vagas em hospitais e
postos de saúde estejam disponíveis para o tratamento do novo coronavírus. Ainda
de acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2020, até o mês de maio, 209
morreram em todo país diagnosticados com influenza. Do total de casos,79 óbitos
foram por H1N1, 13 foram por H3N2 e 54 mortes ocorreram por complicações
causadas pelo vírus influenza B.
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