Um asteroide passou raspando pela Terra no
final de julho. Chamado de 2019 OK, ele passou a 73 mil quilômetros de
distância do nosso planeta no último dia 25. A distância é considerada pequena
pelos astrônomos. Para se ter uma ideia, é apenas um quinto da distância até a
Lua, que é de 384 mil quilômetros.
Os primeiros a avistar o asteroide foram
cientistas do observatório brasileiro SONEAR, instalado em Oliveira, no estado
de Minas Gerais. Foram eles que alertaram a NASA. No
entanto, com apenas alguns dias de antecedência e, se a rocha espacial, com 130
metros de largura, estivesse em rota de colisão com a Terra, haveria pouco a
fazer. Segundo a Agência Espacial norte-americana, a aproximação do objeto não
foi detectada porque ele fez uma trajetória alinhada ao sol, ou seja, o brilho
dos raios solares tornou impossível que a rocha fosse vista com mais
antecedência.
Diferente, por exemplo, do que acontece com
o Bennu, um asteroide que já foi detectado e está sendo monitorado pela Nasa.
Isso porque existe uma chance dele atingir a Terra em setembro de 2135. A NASA
trabalha para impedir que isso aconteça, emprenhando forças para mudar a
trajetória do asteroide ao longo do tempo e para longe do nosso planeta.
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