sexta-feira, 14 de novembro de 2025

Guarda Municipal de Bom Conselho marca presença na 9ª Marcha Azul Marinho em Recife.

A 9ª Marcha Azul Marinho, realizada na última quarta-feira (12), no coração do Recife, foi mais do que um simples encontro de categorias: tornou-se um espaço estratégico de reflexão e de defesa do papel crescente que as guardas municipais desempenham na segurança pública do Estado. E Bom Conselho não ficou de fora. Representantes da Guarda Municipal da Terra de Papacaça participaram ativamente do evento, organizado pela Associação dos Guardas Civis Municipais de Pernambuco, que reuniu profissionais de diversas cidades pernambucanas.

A ida dos guardas bomconselhenses à capital não foi apenas protocolar. Representou, na prática, o compromisso de uma categoria que busca se posicionar diante dos desafios contemporâneos da segurança, num cenário em que a violência se sofisticou, os riscos aumentaram e a população cobra cada vez mais eficiência e preparo dos agentes que atuam na linha de frente.

Na pauta da Marcha, temas urgentes e inadiáveis: o fortalecimento da segurança pública municipal, o enfrentamento à criminalidade e, sobretudo, a defesa do direito ao porte de arma de fogo pelos guardas municipais — uma discussão que se arrasta, ganha nuances políticas e jurídicas, mas que, inevitavelmente, precisa ser encarada à luz da realidade das cidades. O guarda municipal, hoje, está muito mais exposto do que há uma década. Age em situações de risco, intervém em conflitos, cuida de patrimônios públicos estratégicos e, não raro, se depara com cenários que exigem mais do que boa vontade: exigem condições plenas de trabalho e proteção.

A participação de Bom Conselho, portanto, carrega um simbolismo. Demonstra maturidade institucional e a consciência de que, para avançar, é preciso buscar formação, diálogo e integração com o restante do Estado. Não se constrói segurança pública apenas com discursos ou com o reforço de viaturas. É preciso valorização, legislação clara, capacitação contínua e reconhecimento do papel que a Guarda desempenha no cotidiano das cidades.

Ao marcar presença no ato estadual, Bom Conselho envia um recado claro: está atento, quer evoluir, e entende que o debate sobre segurança não pertence apenas às grandes capitais. Pertence também aos municípios do interior, onde a Guarda Municipal tem sido, cada vez mais, uma força essencial para o dia a dia da população.

Se a violência não escolhe endereço, a defesa da vida tampouco pode esperar. E quando uma cidade pequena levanta a voz junto às maiores, em busca de avanços para toda a categoria, dá-se um passo necessário rumo a uma segurança pública mais justa, eficiente e valorizada. Bom Conselho fez isso. E fez bem.

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