segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

O esporte não pode ser refém da violência.

O que aconteceu no último sábado, 1º de fevereiro, nas ruas do Recife, não tem outro nome: foi selvageria. O confronto entre torcedores de Santa Cruz e Sport deixou um rastro de destruição, feridos e, mais uma vez, envergonhou o verdadeiro futebol pernambucano. Não há espaço para isso. Nunca houve. E nunca haverá.

O esporte existe para unir, para aproximar. Ele transcende barreiras, conecta culturas, nações, povos e raças. Mas, para alguns, infelizmente, o futebol virou justificativa para atos criminosos. Porque é disso que se trata: crime. Quem usa a camisa de uma torcida organizada e até mesmo de um clube como escudo para agredir, depredar e espalhar o caos não é torcedor, é criminoso.

E se são criminosos, devem ser punidos. Severamente. As autoridades precisam agir. O Judiciário, o Executivo, a Federação Pernambucana de Futebol, o Ministério Público… Todos precisam dar uma resposta firme e imediata. Não há mais espaço para impunidade.

A cada novo episódio de violência entre torcidas, o saldo é o mesmo: vidas perdidas, famílias destruídas, traumas irreparáveis. O futebol, que deveria ser um espetáculo de alegria e paixão, vira palco de rancor e brutalidade. Não dá mais para aceitar. O caso precisa ser investigado, os responsáveis identificados e punidos exemplarmente.

Se deixarmos passar mais uma vez, essa história vai se repetir. Já vimos esse filme antes. E o final nunca é feliz.

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