A seleção de Dunga tem números
medianos em jogos oficiais, que se transformam em um pesadelo quando se tira da
conta os confrontos contra duas das seleções mais frágeis do futebol
sul-americano. Na sua segunda passagem no time nacional, o treinador gaúcho
acumula 11 confrontos que valem pontos (quatro pela Copa América do ano
passado, seis pelas eliminatórias para a Copa e o empate do último sábado na estréia
da Copa América).
Nesses confrontos, o Brasil teve quatro
vitórias, cinco empates e duas derrotas, o que significa um aproveitamento de
51%. Foram 17 gols marcados (média de 1,54) e 12 sofridos (média de 1,09). Acontece
que, sob o comando de Dunga, o Brasil só venceu, em partidas oficiais,
Venezuela e Peru (duas vezes cada um). E, sem esses resultados, a performance
da seleção com o treinador é digna de campanhas de times rebaixados no
Campeonato Brasileiro.
São então sete jogos oficiais, com cinco
empates e duas derrotas, o que resulta em um aproveitamento de 24%. A média de
gols marcados não chega a um por jogo (0,86) e a de sofridos passa para 1,29. Sorte
da seleção que para conseguir a classificação para as quartas de final da Copa
América, nos Estados Unidos, Dunga terá pela frente novamente rivais frágeis.
Primeiro, enfrenta o frágil Haiti, na quarta-feira (8), em Orlando. Depois,
fecha sua participação na primeira fase enfrentando novamente o Peru, em
Boston.

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