O risco de surto de sarampo no continente americano chegou ao maior patamar dos últimos 30 anos. O alerta é da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). A ameaça de explosão no número de casos decorre da baixa cobertura vacinal nos últimos anos.
Desde 2016, o continente estava livre do sarampo, mas a queda na adesão à vacinação fez a doença retornar em alguns países, como o Brasil, de acordo com a Sociedade Brasileira de Imunologia.
Apenas no último ano, o país reduziu pela metade a cobertura vacinal, o que provocou a expansão da contaminação principalmente por casos trazidos de outros países, que entraram não apenas no Brasil, mas também na Argentina e no Chile.
Dados apontam que em 2021, apenas 6 países do continente americano atingiram o nível recomendado de 95% de cobertura com duas doses. Já outros 10 países ficaram abaixo de 80% na cobertura vacinal.
No Brasil, entre 2018 e 2021 foram 26 mortes por sarampo notificadas em crianças menores de cinco anos. Na década de 1980 foi registrada apenas uma morte. O vírus do sarampo é altamente contagioso e a vacinação é a melhor forma para evitar a contaminação.
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