O calendário cultural de Bom Conselho já começa 2026 com um daqueles acontecimentos que não passam despercebidos — sobretudo para quem tem memória afetiva, apreço pela boa prosa e respeito pela história que não está nos livros oficiais. O escritor Alexandre Tenório Vieira anuncia o lançamento de sua mais nova obra, “Bom Conselho, seus bares e seus boêmios”, um livro que nasce com a promessa de conduzir o leitor por uma verdadeira viagem no tempo, entre mesas de bar, conversas atravessadas pela madrugada e personagens que ajudaram a moldar a alma boêmia da terra de Papacaça.
A cerimônia de lançamento está marcada para o dia 10 de janeiro, às 16 horas, no Sarita Buffet, localizado na Avenida XV de Novembro, no centro da cidade. O local e o horário dialogam com a proposta do livro: encontro, conversa, troca de histórias e celebração da memória coletiva.
Mais do que um registro literário, a obra se apresenta como um gesto de preservação. Alexandre Tenório Vieira não escreve apenas sobre bares ou boêmios; escreve sobre épocas, costumes, relações humanas e sentimentos que resistem ao tempo, mesmo quando os espaços físicos já não existem ou mudaram de nome e de dono. É literatura que emociona porque reconhece o valor das pequenas histórias — aquelas que, juntas, constroem a identidade de uma cidade.
Quem conhece a trajetória do autor sabe que seu olhar é atento, sua escrita é carregada de sensibilidade e sua narrativa se ancora no compromisso com a memória local. Em “Bom Conselho, seus bares e seus boêmios”, essa marca se aprofunda. O leitor é convidado a recordar, sorrir, se emocionar e, sobretudo, se reconhecer nas páginas que resgatam personagens conhecidos e também anônimos, diálogos improváveis e cenas que fizeram história longe dos holofotes.
O lançamento do livro representa, portanto, mais do que a chegada de uma nova obra ao mercado editorial. É a consolidação de mais um capítulo da literatura produzida em Bom Conselho, assinada por quem conhece a cidade por dentro, com o olhar de quem viveu, ouviu e sentiu cada história narrada.
Com a mão firme, a visão aguçada e a escrita madura de Alexandre Tenório Vieira, o livro já nasce destinado a ocupar lugar de destaque nas prateleiras da literatura da terra de Papacaça — não apenas como obra literária, mas como patrimônio afetivo de uma cidade que aprende, cada vez mais, a valorizar sua própria história.

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