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O movimento que ela lançou e que propõe “uma nova política” é na verdade o embrião desse novo partido que surgirá com o rótulo de esquerda.
Esquerda da esquerda, pois não, porque existe o vácuo causado pela esquerda adesista – que virou governista; e a esquerda não-adesista, mas que perdeu a identidade.
Marina quer atrair a vereadora Heloísa Helena, para juntas saírem por aí deitando falação contra o governo. Para Marina, a vereadora Heloísa Helena é a voz grave e contundente que ela não tem na discussão com o governo.
Marina não é nenhuma “alma rara” na política e tem lá os mesmos defeitos, mas, sem dúvida, ela consegue angariar a simpatia de uma parte do eleitorado que ainda acredita na pureza do sistema.
Heloísa garante apoio a Marina, mas diz que não deixará o PSOL. É uma situação complicada, pois como vai apoiar uma pessoa de partido diferente sem entrar em atrito – novamente – com a direção nacional do PSOL?
Essa é uma questão série, mas como está longe de ser colocada sobre a mesa, a vereadora Heloísa Helena segue a sua caminhada.
E se apressar os passos, junto com Marina Silva, em 2012 Heloísa pode arrastar uns dois com a votação dela à Câmara Municipal.
por Roberto Vilanova
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