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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Bebidas alcoólicas são as campeãs de impostos no Carnaval.

Carnaval pode até ser tempo de alegria, brincadeira e beijo na boca para muitos. No entanto, o desejo de fazer o que é reprimido durante todo o resto do ano costuma sair caro, e muito.

Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) indica que grande parte da vasta quantia gasta na folia de Momo está relacionada à incidência de impostos sobre os produtos que, tipicamente, são consumidos nessa época do ano.

De acordo com o levantamento, os foliões destinam, ao governo brasileiro, até quase 80% do que é gasto na festa. O setor de bebidas, por exemplo, é o que possui a maior carga tributária, quesito no qual a caipirinha é a campeã.
No valor total do produto, em média 76,66% corresponde à contribuição. Já no preço da cerveja, a carga é de 55,6% e do refrigerante, 46,47%. Isso ocorre porque as bebidas são produtos não considerados essenciais pela legislação brasileira, o que faz com que os tributos sobre eles aumentem.

Os sprays de espuma, que fazem a alegria das crianças, têm 45,94% e nem um dos produtos mais importantes para tornar a festa completa e segura escapa dos impostos.

Ainda que com carga menor, a camisinha tem 18,75% do seu preço correspondente a tributos.

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