Carnaval pode até ser tempo de alegria,
brincadeira e beijo na boca para muitos. No entanto, o desejo de fazer o que é
reprimido durante todo o resto do ano costuma sair caro, e muito.
Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de
Planejamento Tributário (IBPT) indica que grande parte da vasta quantia gasta
na folia de Momo está relacionada à incidência de impostos sobre os produtos
que, tipicamente, são consumidos nessa época do ano.
De acordo com o levantamento, os foliões
destinam, ao governo brasileiro, até quase 80% do que é gasto na festa. O setor
de bebidas, por exemplo, é o que possui a maior carga tributária, quesito no
qual a caipirinha é a campeã.
No valor total do produto, em média 76,66%
corresponde à contribuição. Já no preço da cerveja, a carga é de 55,6% e do
refrigerante, 46,47%. Isso ocorre porque as bebidas são produtos não
considerados essenciais pela legislação brasileira, o que faz com que os
tributos sobre eles aumentem.
Os sprays de espuma, que fazem a alegria
das crianças, têm 45,94% e nem um dos produtos mais importantes para tornar a
festa completa e segura escapa dos impostos.
Ainda que com carga menor, a camisinha tem
18,75% do seu preço correspondente a tributos.
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