A aspartato amino transferase
(glutamato-oxaloacetato-transaminase) pertence ao grupo das transaminases que
catalisam a interconversão dos aminoácidos e α-cetoácidos através da
transferência de grupos amino.
A aspartato amino transferase encontra-se
vulgarmente distribuída nos tecidos do organismo. Embora a maior atividade da
enzima seja registrada no músculo cardíaco, é também possível detectar uma
atividade significativa no cérebro, fígado, mucosa gástrica, tecido adiposo, musculatura
esquelética e rins.
Além de estar presente no citoplasma, a aspartato
amino existe igualmente nos citoplasmas e nas mitocôndrias das células. Em
lesões tissulares ligeiras, a forma predominante de aspartato amino é a dos
citoplasmas, com uma quantidade mais reduzida a ser libertada pelas
mitocôndrias. Nos casos de lesões tissulares mais graves, observa-se a
libertação de uma maior quantidade de enzimas ligadas às mitocôndrias.
Níveis elevados de transaminases são
indicadores de enfarte do miocárdio (deve-se ressaltar que a sensibilidade e
especificidade da dosagem de aspartato amino no diagnóstico do infarto agudo do
miocárdio são baixas, tornando a determinação desta enzima a menos indicada
para este diagnóstico), hepatopatias, distrofia muscular e lesões dos órgãos
internos.
Várias drogas comumente usadas encontram-se
relacionadas ao aumento da aspartato amino dentre elas: isoniazida,
fenotiazinas, clorotiazida, gentamicina, eritromicina, cloranfenicol,
progesterona, esteroides anabolizantes, opiáceos, indometacina, halotano,
metildopa e uso prolongado de aspirina.
A uremia encontra-se associada com a
redução da atividade da aspartato amino.
VALORES DE REFERÊNCIA
37ºC
Homens até 38
U/L
Mulheres até 31
U/L
Laboratório de Análises Clínicas Biolab –
Biomedicina Laboratorial, rua Dr. Manoel Borba, 137, centro, Bom Conselho.
Biomédicos: Drª. Laysa Calheiros e Dr. Thalles Benjoíno.
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