A seca do início do ano vai afetar a
produção de maçãs no Sul do País. O calor e a falta d’água na época da formação
deixarão a fruta menor, mais amarelada e com valor de mercado reduzido.
A cor vermelha ocorre quando as noites são
mais frias, mas neste ano a variação de temperatura foi menor, com calor nas 24
horas do dia.
Os produtores calculam uma perda de 5 a 10%,
principalmente na maçã gala, que responde por mais da metade do consumo
brasileiro. Essa variedade é colhida entre janeiro e fevereiro e foi a que
mais sofreu com a estiagem.
Os produtores tentaram compensar as perdas
com a Fuji, que é colhida até maio. Outra preocupação nas lavouras de maçã é a
falta de gente para a colheita.
Os produtores se queixam da alta migração
dos jovens para a cidade e da falta de mecanização adaptada para o terreno
montanhoso do Brasil.
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