O Ministro da Educação, Ricardo Vélez
Rodríguez, chamou de “versão mais ampla da história”, modificações nos livros
didáticos para explicar que não houve golpe em 1964. Para Rodríguez o regime
militar não foi uma ditadura. As afirmações foram feitas ao jornal Valor
Econômico.
O ministro disse que haverá mudanças
progressivas no conteúdo dos livros didáticos para apresentar a nova versão da
história. Ele chamou as medidas implantadas pelo regime militar de decisão
soberana da sociedade brasileira. E tratou a ditadura “por regime democrático
de força”.
Para a ONU, o governo brasileiro reforçou o
novo entendimento dos fatos das décadas de 1960 e 1970. Em telegrama às Nações
Unidas, o governo afirma que não houve golpe em 31 de março de 1964 e que os 21
anos de governos militares foram necessários para afastar ameaças comunistas e
terroristas.
Segundo a Folha de SP, o texto é uma
resposta às críticas do relator da ONU, Fabian Salvioli, de que as comemorações
pela Revolução são imorais e inadmissíveis.
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