Segurança digital é mais do que um bom sistema de proteção de dados, que vai perder todo o efeito se, no caso do uso de senha, o usuário cadastrar sequências numéricas fáceis e lógicas. Parece óbvio? Mas nem tanto. A senha 1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6 foi pelo segundo ano seguido a mais usada no Brasil em 2021. Acredite! Por mais que hajam tantas recomendações para não facilitar a vida dos ladrões de dados virtuais os brasileiros insistem em esquecer regras básicas de segurança digital.
O serviço de gerenciamento de senhas NordPass divulgou as 200 combinações mais comuns ao longo deste ano. Os resultados surpreendem: entre as 10 mais utilizadas, oito são sequências óbvias e outras duas palavras igualmente bem fáceis de serem tentadas numa tentativa de invasão. O Brasil ficou na terceira posição entre as mais frequentes e senha, que ocupa o sexto lugar entre as preferidas. Outras combinações ficaram em torno dos mesmos números sequenciais de 1 a 9; as associações de dezenas, como 10 20 30, ou a repetição 123 123.
Para evitar surpresas desagradáveis, como ver a conta bancária esvaziada, principalmente nesta época de fim de ano, siga alguns conselhos dos especialistas em segurança: Crie senhas fortes, com mistura de números, letras maiúsculas e minúsculas e sinais, com no mínimo oito dígitos. Troque as senhas regularmente. Isso protege seus dados no caso de vazamento. E não reutilize sequências anteriores.
Também não repita padrões. Os cibercriminosos podem detectar uma tendência se conseguirem invadir seus dados e de nada adiantará fazer a substituição, por exemplo, de uma senha 123@filho para filho@123. E jamais utilize datas de nascimento nas senhas, pois no caso de um furto de documentos ou carteiras onde também estão cartões de crédito ou de banco fica fácil para o criminoso tentar a sorte com seus dados.
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