Bom conselho tem encantos e quando gerações se encontram, faz-se uma viagem no tempo. E, assim, resgatam pérolas do que vivemos e revivemos em nossa época de ouro. Este texto é dedicado a dois bom-conselheses que amam nossa cidade e são apaixonados pela nossa querida e amada terra; como também, pelo inesquecível ESTADUAL.
Temos amor por essa escola e, sobretudo, pelo mestre, o gênio, a nossa referência, FREI DIMAS. Nessa oportunidade, quero partilhar uma declaração de Paulo César. Ele disse: Eu fui da Banda Marcial e, nessa época, só tínhamos 18 integrantes. Ele era tão bom na corneta que se dava ao luxo de tocar e não marchava. E quando Frei Dimas o obrigava a marchar ele falava que se marchasse, não tocava. E, aconteceu, certa vez, em que ele estava na fila e sem tocar, Frei Dimas avaliou que a Banda Marcial não tinha o resultado que ele esperava. Nas proximidades do Banco do Brasil, Frei Dimas o autorizou a sair do pelotão e aí, com o talento dele, Paulo César arrebentou na Praça Dom Pedro II.
E onde entra Fernando Tenório nesta história? Fernando, como todos sabemos é apaixonado por Bom Conselho, pela nossa referência Frei Dimas, e acima de tudo, pela nossa escola, o querido Frei Caetano. Ele iniciou sua trajetória na banda mirim (eu fui da primeira formação da banda mirim) e esteve, na banda, em diversos momentos maravilhosos. A conversa se estende e lembram do belíssimo momento da banda no campeonato das cidades, em 1973, em que a disputa na TV Jornal do Comércio foi entre Bom Conselho e Surubim, Pedro de Lara como a estrela de Bom Conselho e Chacrinha a de Surubim.
Se, em 1968, a estreia da banda foi o marco para os 18 componentes, imagine na inauguração do Estádio Rei Pelé, onde, após a apresentação, o governador do estado elogiou e aplaudiu a Banda Marcial. Aquele foi um belíssimo momento de Paulo César e Fernando Tenório diz: "Vocês tiveram belíssimos momentos, mas nossa geração, em 1978/1979 foi marcante também. Uma conversa maravilhosa que tive o privilégio de ouvir e ter a autorização deles para repassar.
Uma benção ter bom-conselheses que amam a nossa terra e fazem questão de resgatar a nossa história. Arretado, Paulo César, em sua geração de 1968 e Fernando Tenório, em sua geração de 1978.
Homenagem de Antiógenes Cordeiro para esses dois ex-alunos do Frei Caetano, com Frei Dimas como mentor e bom-conselheses arretados.
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