A justiça eleitoral encontrou milhares de
indícios de irregularidades em contas de campanha de candidatos que disputaram
as eleições neste ano. Até o fim de outubro, o cruzamento de dados indicou 25
mil e 64 registros suspeitos envolvendo, ao todo, 53 milhões e 700 mil reais em
gastos e doações.
Entre as irregularidades, estão tentativas
de burlar a proibição de doação por empresas; casos de doações de pessoas
cadastradas no Bolsa Família, cujos valores doados são incompatíveis com a
renda declarada, e até mesmo o recebimento de doação de gente que já está
morta.
Tudo será devidamente averiguado pelo
Núcleo de Inteligência da Justiça Eleitoral, que reúne técnicos diversos órgãos
de fiscalização, como o Tribunal Superior Eleitoral, o Tribunal de Contas da
União, o Ministério Público Federal, a Receita e a Polícia Federal.
Haverá punições previstas em lei para os
casos em que as fraudes forem confirmadas. Doadores, fornecedores e políticos
beneficiados ficam sujeitos à multa, suspensão de repasses de recursos públicos
e até cassação do mandato.
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