Uma das doenças mais antigas do mundo, a hanseníase continua a ser transmitida no século 21. E o Brasil lidera a quantidade de casos na região das Américas, com 93% dos novos diagnósticos. Foram 301 mil notificações em todo o País entre 2010 e 2019, o equivalente a 30 mil por ano, de acordo com o Ministério da Saúde. Desse total, 20 mil e 700 pacientes já estavam no grau mais incapacitante da doença.
Popularmente chamada de lepra, a hanseníase tem tratamento e cura, mas pode deixar sequelas irreversíveis quando demora para ser diagnosticada, como deformações e perda de sensibilidade. Assim que começa a tomar os remédios, o paciente já deixa de transmitir a doença e não precisa ficar isolado.
Provocada por uma bactéria, a hanseníase passa de uma pessoa para a outra por gotículas da saliva ou secreções do nariz. Embora os sintomas se manifestem principalmente na pele, tocar nas lesões não transmite a doença. Alguns dos sinais são manchas brancas ou avermelhadas pelo corpo, sensação de dormência e perda de sensibilidade.
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