A ciência atingiu um feito importante para pacientes que perdem os movimentos das mãos, como aqueles que sofrem de doenças degenerativas ou acidentes. Com a implantação de um chip no cérebro foi possível ler a atividade dos neurônios para produzir a escrita. A experiência foi realizada com um paciente tetraplégico paralisado do pescoço para baixo.
Os pesquisadores das universidades de Stanford, Brown e Harvard, nos Estados Unidos, decodificaram os padrões cerebrais da escrita à mão envolvidos para formar cada letra. Transformados em algoritmos capazes de ler a atividade cerebral, cada movimento formou uma letra em tela. O trabalho foi publicado na revista científica Nature em maio.
O homem de 65 anos, que participou do experimento, digitou com o pensamento, a uma velocidade de 90 caracteres por minuto, com 94% de acerto. É o mesmo desempenho de uma pessoa da mesma idade que escreve pelo celular. O físico britânico Stephen Hawkin, que sofria da doença ELA - responsável pela perda dos movimentos musculares – usava uma interface cérebro-máquina para se comunicar. O sensor captava contrações da bochecha e transformava em letras e palavras.
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