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Um novo estudo realizado por cientistas brasileiros sugere que trabalhadores noturnos apresentam alterações em funções hormonais que podem deixá-los predispostos a comer mais, ganhar peso e desenvolver síndrome metabólica - um conjunto de fatores de risco cardiovascular que inclui hiperglicemia, hipertensão arterial, obesidade e aumento da circunferência da cintura. As informações são da agência Fapesp.
A literatura científica internacional já demonstrava que os trabalhadores noturnos têm mais tendência ao ganho de peso, além de maior risco de apresentar doenças cardiovasculares e outros indicadores de síndrome metabólica.
Mudanças de comportamentos alimentares associadas ao trabalho noturno - incluindo aumento do valor calórico e variações no horário e número de refeições - têm sido apontadas como a mais provável explicação para esse fenômeno.
O estudo, feito por um grupo de pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), foi realizado com um grupo de 24 mulheres, sendo 12 trabalhadoras do turno da noite e 12 trabalhadoras do turno do dia do Hospital das Clínicas da Unicamp. Todas elas tinham índice de massa corpórea entre 25 e 35.
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