Apesar de todas as
tentativas frustradas de estabelecer um marco no calendário para o fim do
mundo, esta parece ser uma curiosidade ainda distante de ser saciada.
Se 21 de dezembro
de 2012, era a estimativa mais próxima a ser posta à prova, certamente não foi à
última.
“A pergunta sobre o
fim do mundo sempre acompanhou a história humana. É uma questão existencial,
pois o Homem entende que deve haver uma conclusão”, diz Abimar de Moraes,
coordenador do programa de pós-graduação em Teologia da PUC-Rio de Janeiro.
Segundo o
estudioso, muitas das previsões feitas decorrem de interpretações literais e
anacrônicas dos textos da Bíblia, que não especifica uma data.
De acordo com uma
profecia atribuída a São Malaquias, a chegada do sucessor de Bento XVI será o
prenúncio do apocalipse, uma vez que representa o centésimo décimo segundo - e
último - papa da lista supostamente criada por ele.
Um artigo publicado
em 1960 pela conceituada revista Science com pesquisadores da Universidade de
Illinois calcula que, mediante o ritmo do crescimento populacional medido até
então, o juízo final poderia ocorrer no dia 13 de novembro de 2026.
Nem Isaac Newton parece ter resistido à tentação de
arriscar uma previsão: o fim chegaria em 2060, segundo manuscritos do cientista
baseados em seus estudos do livro de Daniel, que integra o Antigo Testamento.
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