quinta-feira, 23 de novembro de 2017

STF julga proibição da venda de cigarros com sabor no país.

Proibição de cigarros com aroma volta a ser tema no Supremo Tribunal Federal (STF). Em 2012, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, restringiu as vendas deste produto no país, por considerar que o sabor facilitava a iniciação de adolescentes. No entanto, a constitucionalidade da decisão foi questionada no Supremo pela indústria.

Depois disso, o produto voltou a ser comercializado. A partir de então, o número de marcas cresceu 1.900%, chegando a 80 em 2016, segundo um relatório da ONG ACT Proteção à Saúde. A maioria dos jovens entre 12 e 17 anos já fumou cigarros com sabor, segundo um estudo feito na Fundação Oswaldo Cruz. Entre os adultos, 10% dos fumantes preferem o cigarro com sabor.

Agora, a decisão que nunca saiu do papel volta a ser tema no relatório da ministra Rosa Weber, não sobre a questão de saúde pública, mas sobre quem pode determinar esta proibição. Vale lembrar que o uso crônico do cigarro causa problemas como vários tipos de câncer, além de sérios problemas cardiovasculares e respiratórios.

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