sábado, 7 de setembro de 2019

Profissionais que interpretam Libras deverão ter nível superior.


Uma proposta prevê a exigência de nível superior para a profissão de tradutor, guia-intérprete e intérprete de Libras, a Língua Brasileira de Sinais. O texto foi aprovado na Comissão de Trabalho de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados. Ele é um substitutivo ao projeto de lei nove mil 382, de 2017, e altera a norma que regulamenta a profissão, para exigir formação superior específica.

Poderão exercer a atividade pessoas que tiverem bacharelado em tradução e interpretação em Libras e Língua Portuguesa, ou que tenham bacharelado em Letras, com habilitação em tradução e interpretação de Libras e Língua Portuguesa. Outra possibilidade é ter curso superior em outras áreas e diplomas de extensão, formação continuada ou especialização com carga horária mínima de 360 horas, além de aprovação em exame de proficiência.

A proposta mantém no exercício da profissão pessoas sem formação superior que foram habilitadas nos termos da legislação vigente. Também determina jornada de seis horas diárias ou de 30 horas semanais para os profissionais. Antes de ir à votação no Plenário, o texto ainda deverá passar pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

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