Diversos estudos já comprovaram os malefícios das bebidas açucaradas. Sucos e refrigerantes com adição de altas quantidades de açúcares estão associada ao maior risco de doenças como diabetes tipo 2, obesidade e colesterol alto, além de problemas no fígado e até câncer. Apesar disso, o consumo mundial desse tipo de bebida não para de crescer.
De acordo com um estudo global, que recebeu apoio financeiro da Fundação Bill e Melinda Gates e da Associação Americana do Coração, a ingestão de bebidas açucaradas aumentou 16% de 1990 a 2018. No intervalo de 28 anos, a consumo médio semanal saltou de 2,4 porções para 2,7 doses. Isso, na média. Dependendo da região do planeta, esse consumo é bem maior.
Na América Latina e Caribe, por exemplo, a média é de 7,8 porções e, na África Subsaariana, a média é de 6,6. Essas são as duas localidades com o maior consumo de bebidas açucaradas. Na Ásia, no entanto, o consumo é o menor do mundo. São 0,7 porções emanais. No recorte por países, o destaque negativo é para México e Etiópia, que apresentaram o maior consumo no período do estudo.
Já o Brasil fez o caminho inverso da média mundial e registrou queda de aproximadamente 40% no consumo de bebidas açucaradas entre 1990 e 2018, atingindo a marca de 4,4 porções semanais. Outra constatação do estudo é que os homens e jovens de 20 a 29 anos são os maiores consumidores desse tipo de bebida, no mundo.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a taxação de bebidas açucaradas como medida para frear o aumento de doenças ligadas a elas. Alguns países, como Chile e Peru, aqui na América Latina, têm legislações próprias para a tributação dessas bebidas.
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