Setores da saúde, educação e obras perdem recursos no Orçamento 2021 com manobra para garantir verbas para despesas obrigatórias. O governo abriu uma brecha na previsão de 29 bilhões, dos quais 20 foram por meio de vetos à proposta. Outros nove bilhões foram reservados por meio de bloqueios. Neste caso, são verbas contingenciadas, que serão liberadas somente se houver caixa ao longo do ano. Já no caso dos vetos, é recurso perdido no orçamento, que sacrifica projetos como o Censo, por exemplo, que não vai ocorrer este ano.
Universidades e institutos federais perderam Um bilhão 200 milhões. E a Educação teve outros dois bilhões 700 milhões em despesas bloqueadas. A Saúde, que está no auge de ações emergenciais pela pandemia, sofreu corte de mais de dois bilhões. Entre os projetos comprometidos, estão a construção de sedes regionais da Fiocruz, adequação de sistemas tecnológicos, pesquisa e desenvolvimento e manutenção de serviços laboratoriais e assistência farmacêutica.
O Ministério o Desenvolvimento Regional foi o mais prejudicado, com o corte de oito bilhões 600 milhões. Dinheiro que seria utilizado em obras de infraestrutura de fronteiras, melhorias viárias, programas de irrigação, contenção de encostas e drenagem, regularização fundiária e saneamento básico. O sacrifício garantiu a execução do plano orçamentário defendido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que conseguiu atingir os ajustes de 29 bilhões a menos nos gastos públicos deste ano.
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