terça-feira, 28 de novembro de 2023

Com cerca de 78 milhões de raios todos os anos, Brasil é o sétimo no ranking de mortes causadas pelo fenômeno.

O Brasil é líder mundial em registro de raios, com média atual aproximadamente 78 milhões de raios todos os anos. Com tantas ocorrências, o Brasil também figura entre os primeiros em uma outra lista: é sétimo colocado no ranking de países com o maior número de mortes causadas por descargas elétricas atmosféricas.

Levantamento feito pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica, do Inpe, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, revela que foram registradas no nosso país 835 mortes e 266 hospitalizações causadas por rádios nos últimos 10 anos. No mesmo período, ou seja, entre 2003 e 2022, Congo registrou metade do número de mortes e os Estados Unidos, um terço. Congo e Estados Unidos são os outros dois países com maior incidência de raios, depois do Brasil.

A probabilidade de uma pessoa morrer atingida por um raio no Brasil é de uma em 25 mil. A chance é pequena, mas maior do que a de ser mordido por um cachorro, que é de uma em 100 mil, por exemplo. A regra básica para não ser vítima de um raio é evitar lugares abertos, como praias ou campos de futebol, em caso de tempestade descargas elétricas.

Especialistas alertam que assim que a chuva começar, o recomendado é procurar abrigo em prédios ou casas. Outra opção é, se estiver dentro de um carro, permanecer nele sem encostar nas partes metálicas. Também não pode ficar perto de aparelhos elétricos, como telefone com fio ou celular conectado ao carregador, e nem se abrigar ou ficar próximo de árvores.

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