O Conselho de Ética aprovou nesta terça-feira
(14), por 11 votos a 9, parecer do deputado Marcos Rogério pela cassação do
mandato do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha. A decisão ocorre uma
semana após ser divulgado que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot,
pediu a prisão de Cunha ao Supremo Tribunal Federal (STF).
No processo, o peemedebista é acusado de
quebra de decoro parlamentar por manter contas secretas no exterior e de ter
mentido sobre a existência delas em depoimento à CPI da Petrobras no ano
passado.
Segundo o relatório de Marcos Rogério,
trustes e offshores foram usados por Eduardo Cunha para ocultar patrimônio mantido
fora do país e receber propina de contratos da Petrobras. O deputado diz no
parecer que o presidente afastado da Câmara constituiu os trustes no exterior
para viabilizar a "prática de crimes".
Com a aprovação do relatório, a defesa de
Cunha tem cinco dias úteis, a partir da publicação do resultado no "Diário
Oficial da Câmara", para recorrer da decisão.

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