O
plenário do Senado aprovou quarta-feira (31), por 61 votos favoráveis e 20
contrários, o impeachment de Dilma Rousseff. A presidente afastada foi condenada
sob a acusação de ter cometido crimes de responsabilidade fiscal – as chamadas
"pedaladas fiscais" no Plano Safra e os decretos que geraram gastos
sem autorização do Congresso Nacional, mas não foi punida com a inabilitação
para funções públicas.
Com
isso, ela poderá se candidatar para cargos eletivos e também exercer outras
funções na administração pública. A posse de Temer na Presidência da República
aconteceu ainda na tarde de quarta, no plenário do Senado. Já Dilma deverá
desocupar em até 30 dias o Palácio da Alvorada, residência oficial da
Presidência, em Brasília, e terá reduzida para oito servidores sua equipe de
assessores, seguranças e motorista.
A
condenação de Dilma se deu após seis dias de julgamento no Senado. Até o
impeachment, houve sete votações no Congresso. Esta não é a primeira vez que um
presidente da República sofre um processo de impeachment no Brasil. Em 1992, o
ex-presidente Fernando Collor foi condenado por crime de responsabilidade por
ter utilizado cheques fantasmas para o pagamento de despesas pessoais – como
uma reforma na Casa da Dinda, residência em que morava em Brasília, e a compra
de um carro Fiat Elba.
Collor renunciou antes da votação final pelo Senado, mas mesmo assim o processo continuou. Além de Collor e Dilma, todos os ex-presidentes da República desde a redemocratização do país foram alvo de pedidos de impeachment. Mas somente os processos de Dilma e do senador alagoano foram levados adiante.
Collor renunciou antes da votação final pelo Senado, mas mesmo assim o processo continuou. Além de Collor e Dilma, todos os ex-presidentes da República desde a redemocratização do país foram alvo de pedidos de impeachment. Mas somente os processos de Dilma e do senador alagoano foram levados adiante.
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