A orientação do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco para que sejam suspensos os shows do ForróBom 2022, que custariam um total de R$ 1.120.000 à Prefeitura de Bom Conselho, divulgada nesta terça-feira (31) por vários veículos de comunicação poderá representar uma perda significativa na economia do município.
É que a tradicional festa junina, que neste ano estará em sua vigésima sétima edição e reúne milhares de pessoas não só de Bom Conselho, mas também de várias cidades de Pernambuco e até de outros Estados, é responsável por uma intensa movimentação financeira durante o seu período de realização.
E após dois anos sem acontecer em virtude da pandemia da covid-19, o anúncio da volta da festa junina feito no início deste mês pelo prefeito do município João Lucas (PSB) gerou uma grande expectativa no comércio local e nas dezenas de trabalhadores informais de Bom Conselho e municípios vizinhos que lucram com eventos deste porte.
Lojas, hotéis, restaurantes e similares, postos de combustíveis, salões de beleza, supermercados e mais de uma dezena de estabelecimentos tem na realização do ForróBom um incremento considerável na procura pelos serviços o que proporciona crescimento no faturamento e também na geração de empregos temporários.
Além destes, profissionais da área de turismo, de serviços e eventos, além de ocupações temporárias, como seguranças, motoristas, eletricistas, dentre outros, tem no evento junino a oportunidade de obter uma renda extra. Com a realização da festa, toda essa gama de profissionais encontra uma compensação financeira para o recente período de dificuldades que enfrentaram.
Os dias de realização do ForróBom geram um montante considerável para toda a economia do município. E a ausência do festejo junino além de impedir essa circulação de valores, afeta diretamente e também bastante a todos os segmentos que além de sofrer, poderão ter que amargar mais um ano de prejuízos.
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