Exatos 573 bilionários. Esse é o saldo de enriquecimento mundial na pandemia de covid-19. Os dados são do relatório Lucrando com a dor, da ONG Oxfam, apresentados no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, o primeiro encontro presencial após dois anos de distanciamento.
O estudo baseado na lista da Forbes apontou que, desde 2020, a cada 30 horas, surgiu um novo bilionário. O patrimônio do topo da pirâmide social teve alta de 42% no período, com aumento real de 3 trilhões 780 bilhões de dólares.
No total, a riqueza somada dos mais de 2 mil 600 bilionários do mundo equivale a quase 14% do produto interno bruto (PIB) global. O valor maior que 61 trilhões de reais é quase o triplo de 22 anos atrás, quando representava cerca de 4,5% do PIB mundial.
Ainda segundo o relatório, o seleto grupo de ricaços é dos setores alimentício, energético, farmacêutico e tecnológico, os mais beneficiados durante a pandemia. O período da crise sanitária agravou as desigualdades de renda, racial e de gênero entre países ricos e os de baixa renda.
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