Cinco bilhões de pessoas devem ser atingidas por uma onda de calor extremo. A previsão é para 2050 e é resultado de um estudo feito pelo jornal The Washington Post e pela ong CarbonPlan. De acordo com a pesquisa, o número de pessoas expostas ao calor intenso é três bilhões acima do que no ano 2000, quando o aumento dos termômetros ameaçou a vida de dois bilhões de cidadãos.
No Brasil, Manaus será uma das cidades mais quentes do mundo daqui a 27 anos e vai atingir 258 dias de calor extremo. Já Belém vai totalizar 222 dias de altas temperaturas, um aumento de seis meses de calor e é o resultado mais drástico entre todas as cidades com mais de quinhentos mil habitantes no mundo. O estudo considerou 32 graus o mínimo para que a temperatura fosse considerada extrema.
O levantamento estima que 80% dos afetados vivem em países onde o Produto Interno Bruto per capita é menor do que 25 mil dólares. Outros municípios brasileiros que vão sofrer com o calor são Campo Grande, Rio de Janeiro, Porto Alegre, São Paulo e Brasília. Mas em 2050 o local mais quente do mundo ainda vai continuar sendo Pekanbaru, na Indonésia, com 344 de temperaturas altíssimas.
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