O dia 26 de maio de 2025 entra para a história como o momento em que o italiano Carlo Ancelotti, um dos treinadores mais vitoriosos do futebol mundial, foi oficialmente apresentado como técnico da Seleção Brasileira. Na mesma ocasião, divulgou sua primeira lista de convocados, voltando os olhos da pátria de chuteira para os próximos compromissos contra Equador, fora de casa, e Paraguai, em solo brasileiro, pelas Eliminatórias da Copa.
A expectativa é grande. E com razão.
Trata-se de um comandante tarimbado, com quase três décadas de estrada, multicampeão por onde passou — inclusive com o estrelado Real Madrid, onde domou craques e fez o time jogar por música. Ancelotti carrega não só currículo, mas também a serenidade e o respeito que o vestiário precisa. Conhece como poucos o futebol que hoje dita as regras no Velho Continente, e isso pode ser um trunfo decisivo na reconstrução do prestígio da Seleção frente ao torcedor brasileiro e ao mundo.
Não se admire se, de uma hora para outra, virmos em campo um Brasil com cara de Real Madrid: eficiente, moderno, e ao mesmo tempo respeitando nossas raízes criativas. A seleção, combalida nos últimos anos por tropeços e decepções, agora tem a chance de se reencontrar com sua grandeza.
Curiosamente, essa será a primeira experiência de Ancelotti à frente de uma seleção nacional. Em quase 30 anos de carreira, nem mesmo a Azurra, sua pátria-mãe, o procurou para vestir o azul no banco de reservas. Agora, é o Brasil quem lhe dá as chaves da casa. E com isso vem a responsabilidade — e a esperança.
Que o projeto dê certo. Que o comando italiano traga a disciplina tática sem tirar o brilho do talento verde e amarelo. E que, acima de tudo, o futebol brasileiro volte ao patamar das glórias de outrora. Vamos acompanhar de perto. Afinal, o sonho do hexa continua vivo — e agora tem sotaque italiano.
Vamos na torcida!

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