quinta-feira, 1 de maio de 2025

Bomconselhense apresenta propostas para mitigar acidentes elétricos em encontro com lideranças do setor.

Em tempos de tantos discursos vazios e pouca ação concreta, é alentador ver que ainda há quem se dedique, com seriedade e espírito público, a causas que salvam vidas. O bomconselhense Antiógenes Cordeiro, diretor regional da Abracopel (Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade) em Pernambuco, é um desses brasileiros que fazem a diferença longe dos holofotes.

Nesta semana, Antiógenes esteve reunido com duas figuras centrais da engenharia nacional: o presidente do CREA-PE, engenheiro Adriano Lucena, e o vice-presidente do CONFEA, engenheiro Nielsen Christianni. O encontro não foi protocolar. De forma propositiva, o representante da Abracopel levou ao centro do debate temas sensíveis, como a urgência de mitigar os acidentes de origem elétrica, que ainda ceifam vidas e geram prejuízos silenciosos país afora.

Entre as propostas apresentadas, está um projeto de lei – de sua própria autoria – que prevê mecanismos para o recebimento de contribuições técnicas com vistas à prevenção de acidentes elétricos. A iniciativa reforça a importância de unir o conhecimento técnico da engenharia à formulação de políticas públicas eficazes.

Outro ponto relevante do encontro foi a sugestão de linhas de financiamento, por bancos públicos e privados, voltadas à manutenção das instalações elétricas residenciais. Trata-se de uma ideia ousada, mas absolutamente necessária, num país onde boa parte das moradias populares convive com estruturas precárias, verdadeiras bombas-relógio escondidas nos lares brasileiros.

Antiógenes não esteve ali apenas como um representante de sua entidade, mas como um cidadão comprometido com a segurança coletiva. Sua postura é um chamado à responsabilidade das instituições e um sopro de lucidez em meio à burocracia que muitas vezes engessa o avanço de pautas urgentes.

Que sua proposta encontre o eco necessário nos corredores de Brasília e entre os agentes financeiros, para que saia do papel e vire instrumento concreto de transformação. Afinal, prevenir acidentes elétricos é, antes de tudo, preservar vidas.

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