segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Igreja Adventista promove campanha “Quebrando o Silêncio” em Bom Conselho e alerta para os perigos da violência digital.

A cidade de Bom Conselho viveu, no último final de semana, um momento de reflexão e conscientização com a realização da campanha Quebrando o Silêncio, promovida pela Igreja Adventista do Sétimo Dia. O projeto, que já ultrapassa uma década de existência, tem como marca o enfrentamento às diversas formas de violência que assolam a sociedade. A cada ano, um tema específico é escolhido para despertar a atenção da população, e em 2025 o alerta recaiu sobre a violência digital – um fenômeno cada vez mais presente na vida das famílias.

A programação foi marcada por um desfile pelas ruas centrais da cidade, que reuniu membros da Igreja e apoiadores da causa. Com faixas, mensagens e gestos de mobilização, os adventistas levaram à população a importância de discutir um problema que cresce silenciosamente no mundo conectado: o abuso e a violência praticados por meio das redes sociais e demais plataformas digitais.

Além da caminhada, a ação contou com a distribuição de folhetos, revistas e panfletagens junto à comunidade, reforçando a necessidade de não apenas identificar os riscos, mas também de saber como agir diante de situações de assédio, ameaças, exposição indevida de imagens e cyberbullying, que são algumas das faces cruéis da violência digital.

Mais do que uma simples atividade religiosa, a iniciativa da Igreja Adventista cumpre um papel social de extrema relevância: abrir a cabeça das pessoas para uma realidade que muitas vezes é ignorada ou minimizada. Afinal, a violência digital não escolhe idade, classe social ou gênero – qualquer um pode ser vítima. E, diante disso, campanhas como o Quebrando o Silêncio funcionam como instrumentos de esclarecimento e, sobretudo, de prevenção.

Ao colocar o tema em pauta nas ruas de Bom Conselho, a Igreja Adventista reafirma sua vocação não apenas para o culto da fé, mas também para o serviço à sociedade, alertando que o silêncio diante da violência é sempre um aliado do agressor.

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