A notícia que sacudiu os bastidores políticos da semana em Bom Conselho não foi outra: Francisco Ferreira Alexandre, o popular Piuta, pode assumir o comando da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), substituindo o ex-deputado federal Danilo Cabral, exonerado na última terça-feira (5). A informação, que ganhou corpo na imprensa da capital pernambucana, repercutiu intensamente no interior, especialmente em sua terra natal.
Piuta, nome discreto mas de trajetória sólida, carrega no currículo uma bagagem técnica que poucos ostentam. Entre outros, atuou como membro do Comitê Financeiro e de Investimentos da Invepar S.A., foi diretor superintendente da BRF Previdência e chegou a ocupar a vice-presidência do Conselho de Administração da antiga Perdigão S.A., hoje BRF S.A., uma das maiores companhias do setor alimentício do país. Atualmente, é suplente da senadora Tereza Leitão, do PT, que, segundo fontes próximas, estaria à frente da articulação que pode levá-lo à presidência da autarquia federal, com o reforço do senador Humberto Costa.
Caso a nomeação se concretize, Piuta passa a figurar no rol dos filhos ilustres de Bom Conselho que ultrapassaram os limites da cidade e fincaram o nome no cenário nacional. Não será apenas mais um cargo; será uma vitrine. A Sudene, apesar de tantas vezes relegada ao segundo plano, é estratégica para o desenvolvimento regional e demanda um comando técnico, sensível às necessidades do povo nordestino — algo que, à luz do currículo de Piuta, não parece faltar.
É bem verdade que, por ora, tudo ainda está no campo da especulação. Nenhuma confirmação oficial partiu do governo federal. O que há, até aqui, são informações de bastidores ventiladas por colunistas da capital, que por sua vez já causaram um rebuliço saudável na política do Agreste. O próprio nome de Piuta, até então resguardado dos holofotes, ganha força e projeção. E isso, por si só, já representa uma vitória simbólica para Bom Conselho.
O tempo, como sempre, será o senhor da razão. Mas se há fumaça, pode haver fogo. E se o fogo for esse, o orgulho será de toda uma cidade. Afinal, Piuta na Sudene não seria apenas uma nomeação — seria o reconhecimento de uma trajetória e a reafirmação de que Bom Conselho continua produzindo quadros à altura dos grandes desafios do país.
É aguardar para ver. Se vier, virá com o carimbo do mérito e da competência. E Bom Conselho estará, mais uma vez, além das fronteiras.

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