Na esperança de dar um novo significado ao
termo “luz natural”, um pequeno grupo de entusiastas e empresários da
biotecnologia criou um projeto para desenvolver plantas que brilham, podendo
abrir caminho para o surgimento de árvores que podem vir a substituir os postes
elétricos e flores em vasos luminosas o suficiente para iluminar um ambiente no
qual se possa ler.
O projeto, que vai usar uma forma
sofisticada de engenharia genética chamada biologia sintética, está atraindo
atenção não só por sua meta audaciosa, mas pelo modo como ele está sendo
realizado.
Ao invés de ser comandado por uma grande
empresa ou um laboratório acadêmico, ele será desenvolvido por um pequeno grupo
de cientistas amadores em um dos muitos laboratórios comuns que estão surgindo
ao redor dos Estados Unidos à medida que a biotecnologia se torna barata o
suficiente para dar origem a um movimento do tipo “faça você mesmo”.
O projeto também está sendo financiado à
maneira do “faça-você-mesmo”: ele já recebeu mais de 250 mil dólares junto a
cerca de 4 mil e 500 doadores em cerca de duas semanas no site Kickstarter.
A iniciativa não é a primeira do gênero. Um
grupo universitário criou uma planta luminescente de tabaco alguns anos atrás,
por meio da implantação de genes de uma bactéria marinha que emite luz. Mas a
luz era tão fraca que podia ser percebida somente quando se observava a planta
por pelo menos cinco minutos em uma sala escura.
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