Pesquisadores desenvolveram cimento ecológico
que pode aumentar a produção do setor. Um grupo da Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo criou uma tecnologia que substitui grande parte do
material mais poluente do produto.
Eles conseguiram produzir cimento com 70%
do chamado filler, uma matéria-prima que não precisa de tratamento térmico, que
é a principal causa das elevadas emissões de gás carbônico dessa indústria.
Há décadas, os produtores tentam mudar a
formulação do cimento para reduzir o impacto ambiental, mas até agora, ele
chega a ter, no máximo, 10% de material menos poluente. O cimento tradicional é
feito basicamente de argila e calcário, que precisam ser fundidos em forno, com
a queima de combustível fóssil.
Para se ter idéia, hoje, a cada tonelada de
produto, a indústria emite até mil quilos de dióxido de carbono. Com a nova
formulação, além de menos poluição, o cimento precisa de menos água para virar
concreto e é mais eficiente. Segundo os pesquisadores, quando o produto for
feita em escala comercial, a indústria vai poder dobrar a produção, sem
aumentar a infra-estrutura.
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