Em 2003, o Brasil tinha uma frota de 22 mil
carros blindados. Uma década depois, com crescimento de 445%, o número chegou a
120 mil, de acordo com a Abrablin (Associação Brasileira de Blindagem).
Por conta do dado, é o mercado com maior
número de carros blindados do mundo, na frente até de regiões como o Oriente
Médio. O título, pelo qual não se deve orgulhar, faz com que uma pessoa gaste,
em média, 45 mil reais para proteger sua vida.
O nível de blindagem mais comum no país é a
III-A que, segundo a associação, é eficaz contra tiros de pistolas, revólveres
e submetralhadoras. Corresponde a 90% do mercado, enquanto menos de 10% optam
pela blindagem I, que protege de calibre .22, .32 e .38, e custa cerca de 30
mil reais.
Para maior resistência balística (III),
usado em veículos de banqueiros, por exemplo, são suportados tiros de fuzis
AK-47, FAL e AR-15. Para isso, no entanto, o usuário precisa de permissão do
Exército.
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