O sumiço de abelhas e outros insetos
polinizadores pode causar mais de 1 milhão de mortes no mundo a cada ano.
Cientistas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, relacionaram a
possibilidade do aumento da mortalidade com a redução de estoques de alimentos.
O final do processo de polinização pode
reduzir, em média, 23% da quantidade de frutas e nozes, além de 16% de legumes.
Pesquisa divulgada na revista médica "The Lancet", publicada no Reino
Unido, afirma que este cenário traria mudanças negativas na dieta,
principalmente com o menor consumo de vitaminas A e B9, também conhecida como
ácido fólico.
Com isso, pode haver maior incidência de
doenças cardíacas, acidente vascular cerebral, câncer, cegueira e mal formações
do sistema nervoso. As estimativas dão conta que 3 bilhões e 500 milhões de
pessoas poderiam ficar deficientes dos compostos vitamínicos ou ter suas
situações pioradas.
Pesquisas recentes informaram que o aumento
na emissão de gases e o consequente aquecimento global, tem colaborado para o
desaparecimento de insetos polinizadores. Nas últimas décadas, o território de
alcance das abelhas no sul da Europa e na América do Norte, por exemplo, foi
reduzido em aproximadamente 300 quilômetros.
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