Se confirmar o favoritismo por jogar em
casa, a seleção brasileira terá em 2014 o seu título de campeão mundial menos
europeu da história.
Com a definição do caminho do time de Luiz
Felipe Scolari até as semifinais, o Brasil irá fazer, no máximo, três jogos
contra times europeus: Croácia na primeira fase e, dependendo do que acontecer
com outros times, na semi e na decisão.
Até agora, a seleção já pegou México e
Camarões. Nas oitavas de final, terá o Chile pela frente. Em uma eventual
quartas de final, Colômbia ou Uruguai.
Campeão, será a primeira vez que o Brasil
vai levantar a taça com os confrontos diante de europeus sendo minoria na
campanha vitoriosa.
Em 1958, ano do primeiro título, todos os
jogos foram diante de europeus: Áustria, Inglaterra, União Soviética, País de
Gales, França e Suécia. Quatro anos depois, no Chile, o bicampeonato foi ganho
com quatro dos seis jogos diante de times do Velho Continente: Inglaterra,
Espanha e Tchecoslováquia por duas vezes.
No tricampeonato, em 1970, no México,
novamente quatro rivais europeus em seis jogos: Inglaterra, Romênia,
Tchecoslováquia e Itália.
Mesmo quando a Copa foi inchada, e começou
a ganhar uma maior diversidade geográfica, o Brasil seguiu sendo campeão
passando por muitos rivais da Europa. No tetracampeonato, em 1994, dos sete
jogos da vitoriosa campanha cinco foram contra europeus: Rússia, Holanda,
Itália e Suécia por duas vezes.
Por fim, em 2002, na trajetória do penta,
novamente cinco duelos contra europeus: Turquia, duas vezes, Bélgica,
Inglaterra e a decisão contra a Alemanha.