A falta de dinheiro está longe de ser o
único problema dos brasileiros desempregados. Pesquisa do Serviço de Proteção
ao Crédito, o SPC, e da CNDL, entidade que reúne os lojistas, mostrou que, de
cada 10, seis se mostram deprimidos. E existe um número maior ainda de
desempregados ansiosos, nervosos e angustiados.
As preocupações com a situação atual e o
futuro, além do impacto emocional, também mexem com a saúde dessas pessoas.
Metade sofreu alterações no sono. E entre 30 e 45% dos entrevistados admitiram
mudanças no apetite e na pressão arterial, além do surgimento de dor de cabeça
com frequência. Sem falar que a vida social também foi afetada e 59% dos
desempregados sentem menos vontade sair de casa.
Para reduzir esses impactos, especialistas
do SPC lembraram que os juros continuam altos. Por isso, o desempregado deve
planejar o orçamento com calma para evitar empréstimos que, lá na frente, podem
piorar a situação. E, ainda, que o momento pede que o cidadão tenha mente
aberta para aceitar cargos e salários diferentes do que ele esperava.
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