Um levantamento feito pela unidade de
Zoonoses do Ministério da Saúde aponta que, entre os meses mais quentes – de
novembro e março – dos últimos dez anos, houve um aumento de 157% nos acidentes
no país envolvendo animais venenosos, como cobras, escorpiões, aranhas, abelhas
e lagartas.
Só no ano passado, foram mais de 139 mil
casos, entre os quais 293 mortes. Segundo o ministério, o desequilíbrio
ecológico é uma das principais causas desse crescimento. Isso porque as chuvas
de verão desalojam das tocas os animais, que acabam procurando abrigo em casas,
e também é nesse período que muitos deles se reproduzem.
Além desses fatores, esses meses coincidem
com uma intensificação de atividades agrícolas e passeios por trilhas e
cachoeiras, locais propícios para incidentes com cobras e outros bichos
peçonhentos.
Apesar disso, os acidentes são mais freqüentes
nas cidades que no campo. A Região Nordeste concentra o maior número de casos
de picadas de escorpiões, com mais de 30 mil registros no ano passado.
Entre os estados do país, Minas Gerais
lidera, com quase 60% das ocorrências de todo o Sudeste.
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