A população acompanha diariamente a notícia
sobre o aumento de mortes por arma de fogo. Blogs, jornais, tvs e rádios foram
transformados em centrais boletins de ocorrências para divulgar o horror do
crime a cada dia. TVs contratam apresentadores bizarros para tripudiar e
chafurdar o morto até o limite. Tudo sob o argumento de que é trabalho para
combater o crime. O que é uma mentira. A preocupação desse pessoal é apenas
faturar com a situação.
O atual o governo elegeu como tema de sua
agenda a liberação de armas. Para isso já editou 08 decretos desde janeiro,
sendo quatro deles revogados a partir da reação da sociedade e da ameaça de
vedação pelo STF. Mas o governo não cansa, em 30 de setembro editou novo
decreto, decreto que começa a ser questionado pois, segundo especialistas, abre
brecha para a compra de fuzis automáticos, do tipo Colt AR15, de fabricação
americana.
A busca desenfreada para liberar todo tipo
de arma é a saga do atual Presidente desde que era parlamentar. Este novo
decreto é mais uma tentativa de burlar a legislação e permitir a acesso
indiscriminado a armas. Situação que preocupa, pois vivemos num país que nada
de tem de calmo, onde são comuns as desavenças com finais infelizes para muitas
pessoas.
Definitivamente, não faz sentido que um país
onde se mata mais de 65 mil pessoas por ano como armas de fogo, número maior do
que qualquer outro país no mundo, mesmo os que estão em guerra, se pense em
liberar mais armas de forma indiscriminada. Liberar armas não é a solução para
diminuir a violência que o país vive.
A violência tem origem em fatores como
desigualdade social, miséria, discriminação entre outros males. Para diminuí-la
depende de políticas de governo capazes de incluir as pessoas a partir de
diminuição do nível de pobreza. O Armamento generalizado da população somente
aumentará a estatística de mortes no país.
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