segunda-feira, 16 de março de 2020

A pandemia a cobra ação e agilidade de governantes, por Alexandre Piúta.

No fim de semana um navio com 600 pessoas teve de ficar retido no Porto do Recife e os primeiros casos da doença confirmados, ou seja, o vírus já está entre nós. O Governo do Estado também tem anunciado ações para diminuir os impactos, entre elas, o pedido para que aviões vindos da Europa deixem temporariamente de pousar no Recife. O Rio de Janeiro já suspendeu aulas, teatros e aglomeração. A CBF suspendeu o futebol em todo o país. São Paulo começou a adotar medidas para conter a ação do vírus, como o fechamento de escolas e de teatros e cinemas.

Na Europa, domingo, 15.03, foi a vez da Espanha decretar quarentena em todo o país. Na França o governo determinou o fechamento de bares e restaurantes, além de proibir aglomerações. Na América do Sul a Argentina, Venezuela e Bolívia anunciaram o fechamento de seus aeroportos aviões vindos da Europa. Ainda no domingo, no fim da tarde, o banco central americano anunciou a redução da taxa de juros para 0,25% a.a. A pandemia do coronavírus continua desafiando governos, não importa o continente ou região.

No mundo a decisão dos governos tem sido célere para enfrentar o vírus e socorrer a economia. Os estados no Brasil estão adotando medidas. Enquanto isso, o nosso Presidente da República continua como se nada acontecesse ao ponto de incentivar manifestações e aglomerações de rua pelo país afora para atentar contra a democracia em ação que caracteriza crime de responsabilidade e descuidado do governante do país no momento em que se pede equilíbrio e racionalidade de quem lidera a nação.

O momento requer ação do governo federal, estaduais e das prefeituras. Como nas outras partes do país a prefeitura de Bom Conselho terá de mobilizar os profissionais de saúde, organizar espaços no hospital da cidade para eventuais casos e suprir os estoques de remédios indicados para o combate ao vírus. Enfim, tudo que tem sido indicado para o combate à doença precisa ser pensado, pois ninguém vive mais isolado nos dias de hoje.

De outro modo, a população precisa ser orientada para evitar pânico, fazer entender que o melhor caminho é ter paciência e convencer de quem faz estoque pode estar guardando produtos essenciais para quem precisa. Para os que vivem nos grandes centros os impactos já são grandes e vai da economia, ao supermercado e a farmácia, por isso é preciso conscientização para entender que as orientações das autoridades públicas é para serem seguidas e observadas, pois somente os que têm conhecimento e experiência são capazes de dizer a melhor alternativa em situação de emergência.

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