sábado, 2 de janeiro de 2021

Raios mataram, em média, 110 pessoas por ano no Brasil entre 2000 e 2019.

O calor e a umidade, características do verão brasileiro, favorecem a incidência de descargas elétricas, também conhecidas como raios. Por isso, é nessa época do ano que o número de mortes causadas por eles aumenta – e o Brasil é líder mundial em registro de raios. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Inpe, cerca de 78 milhões de raios caem todos os anos no nosso país em, a cada 50 mortes no mundo causadas pelo fenômeno, uma ocorre no Brasil.

Ainda segundo dados do Inpe, entre 2000 e 2019, ao menos duas mil, 194 pessoas foram mortas por descargas atmosféricas – uma média, portanto, de 110 casos por ano no período em questão. Entre as principais circunstâncias das fatalidades, os maiores percentuais são aqueles associados a atividades de agronegócio – 26 em cada 100 ocorrências. 21% das mortes envolvendo raios entre os anos de 2000 e 2019 ocorreram dentro de casa – as vítimas estavam, por exemplo, ao telefone ou próximas a janelas e portas. Mortes na água ou próximo a água, em ambientes como praia, piscina e cachoeira, entre outros, somaram 9% dos casos no período, mesmo percentual das mortes registradas em caso de pessoas atingidas embaixo de árvores.

A regra básica para se proteger desse tipo de fatalidade é evitar lugares abertos, como praias ou campos de futebol em caso de tempestade com raios. Assim que a chuva começar, o recomendado é procurar abrigo sob alguma edificação – prédios ou casas, por exemplo. Outra opção é, se estiver dentro de um carro, permanecer nele sem encostar nas partes metálicas. Não fique perto de aparelhos elétricos, como telefone com fio ou celular conectado ao carregador, e nem se abrigue ou fique próximo de árvores.

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