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sábado, 16 de janeiro de 2016

Crise rebaixa quase 4 milhões de brasileiros às classes D e E.

Crise rebaixa algo em torno de 3 milhões e 700 mil brasileiros às classes D e E. Entre janeiro e novembro do ano passado, de acordo com estudo publicado pelo jornal Valor Econômico, baseado em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do IBGE, a participação da classe C na pirâmide social do país caiu dois pontos porcentuais e somou 54.6%.

No mesmo período analisado, as classes D e E aumentaram, passando para 18.9% e 16.1%, respectivamente. A mobilidade social foi motivada, entre outros fatores, segundo os especialistas, pelas altas nos índices de desemprego e inflação, além da queda da renda familiar.

Atualmente, a dominante classe C concentra mais de 103 milhões de pessoas, com renda mensal entre 1.600 e 6.500 reais. Na classe D estão famílias com renda de até 1.600 reais e na E, de até 995 reais.

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