Crise rebaixa algo em torno de 3 milhões e
700 mil brasileiros às classes D e E. Entre janeiro e novembro do ano passado,
de acordo com estudo publicado pelo jornal Valor Econômico, baseado em dados da
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do IBGE, a participação da classe
C na pirâmide social do país caiu dois pontos porcentuais e somou 54.6%.
No mesmo período analisado, as classes D e
E aumentaram, passando para 18.9% e 16.1%, respectivamente. A mobilidade social
foi motivada, entre outros fatores, segundo os especialistas, pelas altas nos
índices de desemprego e inflação, além da queda da renda familiar.
Atualmente, a dominante classe C concentra
mais de 103 milhões de pessoas, com renda mensal entre 1.600 e 6.500 reais. Na
classe D estão famílias com renda de até 1.600 reais e na E, de até 995 reais.
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