A compra de armas
cai significativamente no Brasil. O número anual de aquisições pela população
passou de 57 mil em 2003, ano do Estatuto do Desarmamento, para 37 mil em 2009.
O estudo é do
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o Ipea, que destaca que apenas os
estados do Sul vão na contramão do resto do país. A região hoje lidera a compra
de armas, que cresceu 21% depois da lei que aumentou o controle sobre esse
comércio.
Segundo a pesquisa,
os homens têm oito vezes mais chances de adquirir uma arma de fogo. A demanda
também é maior entre a população jovem e as pessoas com menos estudo, menos
renda e que vivem no campo.
O Estatuto do
Desarmamento foi sancionado em dezembro de 2003. A lei trouxe critérios mais
rígidos para compra, registro, posse e porte de armas e munição no país.
Além disso, criou
as campanhas de desarmamento, com indenização para quem entregar armamentos na
Polícia Federal.
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