quinta-feira, 18 de abril de 2013

Poucos são condenados por corrupção no Brasil e muitos crimes prescrevem.

A cada oito julgados por corrupção, lavagem de dinheiro e improbidade administrativa no Brasil, apenas um é condenado.

Balanço do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) mostra que, no ano passado, houve mil 637 julgamentos do tipo no País. Apenas, 205 réus tiveram a condenação definitiva.

No final do ano passado quase 26 mil processos dos chamados crimes de colarinho branco estavam em tramitação na Justiça.

Além do baixo índice de condenação, o levantamento do CNJ aponta para outro problema: a prescrição. Só entre janeiro de 2010 e dezembro de 2011 quase três mil ações por corrupção, lavagem de dinheiro e improbidade ficaram velhas demais para ser julgadas.

O balanço foi feito com base nos números repassados pelos tribunais para responder a questionamentos do Grupo de Ação Financeira Internacional. O Gafi, como é mais conhecido, é ligado à Organização para a Cooperação Internacional e o Desenvolvimento Econômico, a OCDE.

Uma análise do Grupo criticou as ações do Brasil para combater a corrupção. Um dos fatores é a falta de estatísticas dos processos.

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