A cada oito julgados por corrupção, lavagem
de dinheiro e improbidade administrativa no Brasil, apenas um é condenado.
Balanço do Conselho Nacional de Justiça (CNJ)
mostra que, no ano passado, houve mil 637 julgamentos do tipo no País. Apenas,
205 réus tiveram a condenação definitiva.
No final do ano passado quase 26 mil
processos dos chamados crimes de colarinho branco estavam em tramitação na
Justiça.
Além do baixo índice de condenação, o
levantamento do CNJ aponta para outro problema: a prescrição. Só entre janeiro
de 2010 e dezembro de 2011 quase três mil ações por corrupção, lavagem de
dinheiro e improbidade ficaram velhas demais para ser julgadas.
O balanço foi feito com base nos números
repassados pelos tribunais para responder a questionamentos do Grupo de Ação
Financeira Internacional. O Gafi, como é mais conhecido, é ligado à Organização
para a Cooperação Internacional e o Desenvolvimento Econômico, a OCDE.
Uma análise do Grupo criticou as ações do
Brasil para combater a corrupção. Um dos fatores é a falta de estatísticas dos
processos.
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