O ministro da Saúde, Nelson Teich, pediu
exoneração do cargo nesta sexta-feira, 15, segundo nota divulgada há instantes
pelo ministério. Ele assumiu o comando da pasta no dia 17 de abril no lugar
de Luiz Henrique Mandetta, ficando exatos 28 dias no comando do
Ministério. Uma coletiva de imprensa será realizada
nesta tarde para Teich explicar o motivo da decisão.
A gota d'água parta a sua saída, ao que tudo indica, foi a pressão do presidente Jair Bolsonaro para mudar o protocolo de prescrição da cloriquina no Sistema Único de Saúde. Bolsonaro defende que a substância seja usada desde o início do tratamento, em pacientes com sintomas leves de Covid-19; o médico Teich discorda, já que não há comprovações científicas sobre a eficácia da substância. Lembrando que a recomendação atual é que a cloroquina seja usada apenas em casos mais graves da doença.
A gota d'água parta a sua saída, ao que tudo indica, foi a pressão do presidente Jair Bolsonaro para mudar o protocolo de prescrição da cloriquina no Sistema Único de Saúde. Bolsonaro defende que a substância seja usada desde o início do tratamento, em pacientes com sintomas leves de Covid-19; o médico Teich discorda, já que não há comprovações científicas sobre a eficácia da substância. Lembrando que a recomendação atual é que a cloroquina seja usada apenas em casos mais graves da doença.
O mais cotado para assumir o cargo é o
número 2 do Ministério da Saúde, general Eduardo Pazuello, que é o atual
secretário-executivo da pasta – ele assumiu após a nomeação de Teich, num
processo de militarização da pasta tocado pelo Palácio do Planalto. Outro nome bastante cogitado é o deputado
federal Osmar Terra, que também é médico – ele tem se notabilizado como um
ferrenho crítico da política de isolamento social e é muito próximo a
Bolsonaro, de quem foi ministro da Cidadania.

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