quarta-feira, 15 de setembro de 2021

Lixo deixado pelo homem na órbita terrestre chega a 100 milhões de fragmentos que podem causar colisões.

Controlar a movimentação de satélites e estações espaciais não é tarefa fácil, nem custa pouco para as pesquisas na órbita terrestre. Um dos agravantes é o lixo, que já preocupa a ciência para, como na Terra, evitar o excesso de poluentes ambientais. Pra se ter ideia, nos últimos 20 anos, a Estação Espacial Internacional fez 29 manobras para desviar do lixo espacial. A operação exige cálculos precisos e não está livre de riscos. Fora o desperdício de tempo e dinheiro.

Não é de hoje que a ação do homem de sujar o ambiente se expandiu para o espaço: vem desde 1950. Especialistas já alertam que o lixo pode ameaçar também a evolução das pesquisas no espaço. Segundo a Nasa, devem existir mais de 100 milhões de fragmentos em órbita; apenas 27 mil desses objetos estão monitorados e podem, numa emergência, indicar a necessidade de manobras para evitar colisões.

Até fragmentos de tinta desses objetos podem causar grande perigo, devido à alta velocidade que desenvolvem. Uma solução à vista é o lançamento do satélite europeu ClearSpace1, dotado de quatro braços robóticos para catar objetos e detritos esquecidos no espaço. Atualmente, são mais de dois mil satélites ativos em órbita. A missão do ClearSpace1 está prevista para 2025, mas até lá, quantas outras peças se tornarão poluentes?

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