segunda-feira, 8 de setembro de 2025

Fake news: a grande assombração dos tempos modernos.

Se há algo que se transformou em verdadeiro fantasma dos dias atuais, principalmente para quem trabalha com notícia e informação, são as fake news. Espalham-se rápido, crescem feito rastilho de pólvora e, no fim, deixam rastros de desinformação, descrédito e até injustiças. E Bom Conselho, infelizmente, não está imune a esse mal.

De uns tempos para cá, a Terra de Papacaça vem sendo tomada por páginas anônimas no Instagram, quase todas com o mesmo viés: política. Dizem relatar os fatos do município, mas, na prática, vendem boatos mal costurados, desinformação pura, as velhas fofocas de calçada travestidas de notícia. Não passam disso: fake news de quem se esconde no anonimato, muitas vezes por dor de cotovelo, e tenta jogar a população contra pessoas e instituições.

A cada dia postagens feitas nestas páginas, algumas que atendem por nomes bem sugestivos – ou nem tanto – ganham narrativas, caluniam, destroem reputações em segundos e, claro, atraem uma legião de seguidores que preferem o entretenimento tóxico da boataria ao saudável hábito da boa leitura.

No fundo, a pergunta que fica é: até quando vamos permitir que o lixo digital se confunda com informação? A resposta, claro, não está apenas nas mãos da lei, mas na responsabilidade individual de cada um em parar, pensar e, sobretudo, não cair no conto da fake news.

E a lição que fica é simples: quem consome informação precisa ter senso crítico, saber de onde vem, questionar a fonte. E quem divulga tem a obrigação de ser responsável, porque levar notícia, ao contrário do que pensam alguns, não é incendiar o debate com mentiras, mas iluminar a sociedade com a verdade.

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